Notas trabalho | Notas das provas | Média | Média | Média | ||||
Nome | 1º | 2º | 3º | 1ª | 2ª | trabalhos | provas | total |
Alessandra | 10,0 | 9,0 | 10,0 | 9,8 | 9,7 | 9,8 | 9,7 | |
Barbara | 9,0 | 8,0 | 7,5 | 8,5 | 8,2 | 8,5 | 8,3 | |
Beatriz | 9,0 | 8,5 | 10,0 | 10,0 | 9,2 | 10,0 | 9,6 | |
Davi | 9,5 | 9,0 | 8,5 | 9,4 | 9,0 | 9,4 | 9,2 | |
Dayane | 9,5 | 10,0 | 10,0 | 9,1 | 9,8 | 9,1 | 9,5 | |
Ewerton | 8,5 | 8,5 | 7,5 | 8,5 | 8,2 | 8,5 | 8,3 | |
Fernando | 9,5 | 9,5 | 8,5 | 9,8 | 9,2 | 9,8 | 9,5 | |
Gabriela Pereira | 8,0 | 9,5 | 9,5 | 10,0 | 9,0 | 10,0 | 9,5 | |
Gabriela Oliveira | 9,7 | 10,0 | 8,0 | 8,2 | 9,2 | 8,2 | 8,7 | |
Hugo | 9,0 | 9,0 | 10,0 | 8,2 | 9,3 | 8,2 | 8,8 | |
Isabela | 10,0 | 9,5 | 7,5 | 7,9 | 9,0 | 7,9 | 8,5 | |
Italo | 9,5 | 10,0 | 10,0 | 9,2 | 9,8 | 9,2 | 9,5 | |
Jessica | 9,0 | 9,0 | 9,5 | 9,6 | 9,2 | 9,6 | 9,4 | |
João Victor | 9,0 | 10,0 | 7,0 | 10,0 | 8,7 | 10,0 | 9,3 | |
Joyce | 8,5 | 9,0 | 10,0 | 8,6 | 9,2 | 8,6 | 8,9 | |
Larissa | 8,5 | 9,0 | 8,5 | 9,8 | 8,7 | 9,8 | 9,2 | |
Maria Alcina | 9,0 | 9,5 | 9,5 | 9,0 | 9,3 | 9,0 | 9,2 | |
Matheus Antonio | 8,0 | 7,0 | 7,0 | 8,8 | 7,3 | 8,8 | 8,1 | |
Pedro | 9,5 | 9,5 | 9,0 | 10,0 | 9,3 | 10,0 | 9,7 | |
Rayssa | 10,0 | 9,5 | 7,0 | 9,7 | 8,8 | 9,7 | 9,3 | |
Vitor | 9,5 | 10,0 | 9,7 | 9,7 | 9,7 | 9,7 | 9,7 | |
Vitória | 8,5 | 7,0 | 7,0 | 10,0 | 7,5 | 10,0 | 8,8 | |
Yago | 9,0 | 8,5 | 7,0 | 10,0 | 8,2 | 10,0 | 9,1 | |
- | - | - | ||||||
Camila | 7,5 | 8,5 | 9,0 | 6,9 | 8,3 | 6,9 | 7,6 |
História do Jornalismo
A disciplina História do Jornalismo não trata apenas da história, mas também das implicações políticas do jornalismo utilizado nos diversos meios ao longo da história. Outro ponto a ser discutido é o poder do Jornalismo ao longo da história no Ocidente, por não conhecermos bibliografia do Jornalismo no Oriente. Este blog serve apenas como suporte da disciplina, não podendo ser utilizado como substituição de aulas e atividades presenciais.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Nota final
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Quadro de notas dos trabalhos e da 1ª prova. Ler observação abaixo do quadro.
A média final é a média das notas dos trabalhos com peso um somada à média das notas das provas com peso dois dividido por três. Passa direto quem tiver média sete ou acima, vai para final quem tiver média acima de quatro e menor que sete. Abaixo de quatro reprovação.
Notas de História do Jornalismo 2015.2 | ||||||||
Notas trabalho | Notas das provas | Média | Média | Média | ||||
Nome | 1º | 2º | 3º | 1ª | 2ª | trabalhos | provas | total |
Alessandra | 10,0 | 9,0 | 10,0 | 9,8 | 9,7 | 4,9 | 6,5 | |
Barbara | 9,0 | 8,0 | 7,5 | 8,5 | 8,2 | 4,3 | 5,6 | |
Beatriz | 9,0 | 8,5 | 10,0 | 10,0 | 9,2 | 5,0 | 6,4 | |
Davi | 9,5 | 9,0 | 8,5 | 9,4 | 9,0 | 4,7 | 6,1 | |
Dayane | 9,5 | 10,0 | 10,0 | 9,1 | 9,8 | 4,6 | 6,3 | |
Ewerton | 8,5 | 8,5 | 7,5 | 8,5 | 8,2 | 4,3 | 5,6 | |
Fernando | 9,5 | 9,5 | 8,5 | 9,8 | 9,2 | 4,9 | 6,3 | |
Gabriela Pereira | 8,0 | 9,5 | 9,5 | 10,0 | 9,0 | 5,0 | 6,3 | |
Gabriela Oliveira | 9,7 | 10,0 | 8,0 | 8,2 | 9,2 | 4,1 | 5,8 | |
Hugo | 9,0 | 2,0 | 10,0 | 8,2 | 7,0 | 4,1 | 5,1 | |
Isabela | 10,0 | 9,5 | 7,5 | 7,9 | 9,0 | 4,0 | 5,6 | |
Italo | 9,5 | 10,0 | 10,0 | 9,2 | 9,8 | 4,6 | 6,3 | |
Jessica | 9,0 | 9,5 | 9,6 | 6,2 | 4,8 | 5,3 | ||
João Victor | 9,0 | 10,0 | 7,0 | 10,0 | 8,7 | 5,0 | 6,2 | |
Joyce | 8,5 | 9,0 | 10,0 | 8,6 | 9,2 | 4,3 | 5,9 | |
Larissa | 8,5 | 9,0 | 8,5 | 9,8 | 8,7 | 4,9 | 6,2 | |
Maria Alcina | 9,0 | 9,5 | 9,5 | 9,0 | 9,3 | 4,5 | 6,1 | |
Matheus Antonio | 8,0 | 7,0 | 7,0 | 8,8 | 7,3 | 4,4 | 5,4 | |
Pedro | 9,5 | 9,5 | 9,0 | 10,0 | 9,3 | 5,0 | 6,4 | |
Rayssa | 10,0 | 9,5 | 7,0 | 9,7 | 8,8 | 4,9 | 6,2 | |
Vitor | 9,5 | 10,0 | 9,7 | 9,7 | 9,7 | 4,9 | 6,5 | |
Vitória | 8,5 | 7,0 | 7,0 | 10,0 | 7,5 | 5,0 | 5,8 | |
Yago | 9,0 | 8,5 | 7,0 | 10,0 | 8,2 | 5,0 | 6,1 | |
- | - | - | ||||||
Camila | 9,0 | 6,9 | 3,0 | 3,5 | 3,3 | |||
Obs.: Atenção. Hugo, seu 2º trabalho foi feito com um tema não pedido. O texto era "os | ||||||||
indiferentes, você fez "Não apenas indivíduo...". Entregue certo na próxima aula; Jessica, | ||||||||
não encontrei o seu 2º trabalho, poderia trazer para mim com a nota ?; Camila, não | ||||||||
encontrei seus dois primeiros trabalhos, poderia trazê-los para mim com as notas ? |
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Terceiro trabalho
Devido a impossibilidade de capturar a tempo o texto para o trabalho, a data de entrega foi adiada para 18/11.
O texto está abaixo ou no seguinte endereço eletrônico: http://www.bocc.ubi.pt/pag/meditsch-eduardo-jornalismo-conhecimento.pdf
O texto está abaixo ou no seguinte endereço eletrônico: http://www.bocc.ubi.pt/pag/meditsch-eduardo-jornalismo-conhecimento.pdf
O
jornalismo é uma forma de conhecimento?
∗
Eduardo
Meditsch
Universidade
Federal de Santa Catarina
Setembro
de 1997
Índice
1
Introdução
1
2
Abordagens do jornalismo como co-
nhecimento
2
3
Pressupostos do jornalismo como co-
nhecimento
3
4
Características do jornalismo como
conhecimento
6
5
Problemas do jornalismo enquanto co-
nhecimento
9
6 Efeitos
do jornalismo enquanto co-
nhecimento
11
7
Conclusão: a pertinência do jorna-
lismo
enquanto conhecimento
11
8
Referências Bibliográficas:
12
1
Introdução
Convidaram-me
a vir até aqui falar so-
bre uma
pergunta, o que é uma perspec-
tiva
bastante interessante. Dizia o educador
Paulo
Freire, que faleceu no Brasil há pouco
tempo,
que todo o conhecimento autêntico
nasce de
uma pergunta. Dizia mais: que
não há
conhecimento sem pergunta. O ato de
∗
Conferência
feita nos Cursos da Arrábida - Uni-
versidade
de Verão.
conhecer
seria necessariamente o ato de per-
guntar e
de responder à pergunta. Neste as-
pecto, a
interrogação colocada no título pelo
professor
Mário Mesquita é extremamente
apropriada.
Não posso
garantir se, ao final da minha
exposição
e do debate que faremos sobre ela,
alguém no
auditório estará suficientemente
esclarecido
para responder a pergunta do tí-
tulo. A
pergunta é demasiado complexa e ad-
mite interpretações
diferenciadas. Vou apre-
sentar
aqui a minha visão, que aponta para
esta
mesma frase como resposta à pergunta,
no
sentido afirmativo, sem o ponto de inter-
rogação,
embora com algumas ressalvas.
No
entanto, há uma segunda pergunta
subjacente
a este debate, que é a que está
expressa
no tema geral do curso, e que
pode
representar uma armadilha: “Jorna-
lismo:
Transmissão de Conhecimentos ou
Degradação
do Saber? Aparentemente, se
respondermos
à primeira pergunta de uma
determinada
maneira – por exemplo, su-
primindo
o ponto de interrogação – esta-
remos
automaticamente respondendo à se-
gunda,
posicionando-nos entre as duas alter-
nativas
que estão dadas na sua formulação.
Os
jornalistas gostam de montar este tipo
de
armadilha, e os incautos costumam cair
2 Eduardo
Meditsch
nelas com
facilidade. Aí, é necessário ter
cuidado
para evitar um tropeço. Então, sa-
liento
que ao longo da exposição procurarei
responder
à primeira pergunta suprimindo
o ponto
de interrogação, mas que esta res-
posta não
implica necessariamente num po-
sicionamento
entre os termos que aparecem
como
mutuamente excludentes na segunda
pergunta.
A hipótese que vou defender é
de que o
Jornalismo é uma forma produ-
ção de
conhecimento. No entanto, na prá-
tica,
esta forma de conhecimento tanto pode
servir
para reproduzir outros saberes quanto
para
degradá-los, e é provável que muitas ve-
zes faça
essas duas coisas simultaneamente.
2
Abordagens do jornalismo
como
conhecimento
A questão
do Jornalismo enquanto conheci-
mento,
por sua complexidade, admite muitas
interpretações,
como já foi dito. Para simpli-
ficar a
exposição, vou classificar estas inter-
pretações,
que compreendem diferentes nu-
ances, em
três abordagens principais:
A
primeira delas nasce da definição de
conhecimento
não como um dado concreto,
mas como
um ideal abstrato a alcançar. Uma
vez
estabelecido este ideal, passa a ser o pa-
râmetro
para julgar toda a espécie de conhe-
cimento
produzido no mundo humano. A era
moderna,
com as fantásticas realizações da
técnica
na transformação da vida humana e
no
domínio da natureza, acabou por realizar
o sonho
dos filósofos positivistas de entroni-
zar “a
Ciência” como única fonte de conhe-
cimento
digna de crédito. O “método cien-
tífico”
foi escolhido como o parâmetro ade-
quado para
se conhecer e dominar o mundo,
e toda a
tentativa de conhecimento estabe-
lecida à
margem deste padrão foi desmora-
lizada,
considerada imperfeita e pouco legí-
tima.
Esta
visão que entronizava “a Ciência”
como “o
método de conhecimento” estabe-
lece a
primeira das abordagens do problema
do
Jornalismo em relação ao conhecimento:
para ela,
o Jornalismo não produz conheci-
mento
válido, e contribui apenas para a de-
gradação
do saber. São notáveis as observa-
ções do
intelectual austríaco Karl KRAUS a
este
respeito, escritas no início do século:
“O que a
sífilis poupou será devastado
pela
imprensa. Com o amolecimento ce-
rebral do
futuro, a causa não poderá mais
ser
determinada com segurança.(...) A
imagem de
que um jornalista escreve tão
bem sobre
uma nova ópera como sobre
um novo
regulamento parlamentar tem
algo de
acabrunhante. Seguramente, ele
também
poderia ensinar um bacteriolo-
gista, um
astrônomo e até mesmo um pa-
dre. E se
viesse a encontrar um especia-
lista em
matemática superior, lhe prova-
ria que
se sente em casa numa matemá-
tica
ainda mais superior.”
Kraus não
representa um crítico isolado.
Seu
pensamento influenciou profundamente
muitos
outros intelectuais de respeito, como
Walter
BENJAMIN e os fundadores da Es-
cola de
Frankfurt. Apesar das críticas que
este
ponto de vista vêm recebendo nos úl-
timos
anos, sua influência ainda pode ser
constatada
em grande parte da produção aca-
dêmica
contemporânea sobre o Jornalismo,
que de
uma forma ou de outra o situa no
campo do
conhecimento como uma ciência
mal
feita, quando não como uma atividade
perversa
e degradante.
www.bocc.ubi.pt
O
jornalismo é uma forma de conhecimento?
3
Uma
segunda forma de abordagem do
Jornalismo
enquanto conhecimento o situa
ainda
como uma ciência menor, mas admite
já que não
é de todo inútil. Pode-se utili-
zar como
exemplo desta abordagem o ex-
jornalista
e sociólogo do conhecimento Ro-
bert
PARK, que publicou um artigo sobre
o tema em
1940. A partir da perspectiva
filosófica
do pragmatismo de William JA-
MES, que
abandona o conhecimento como
um ideal
para observá-lo como um dado da
vida
humana, concluindo que as pessoas e
as
coletividades lidam simultaneamente em
suas
vidas com várias espécies de conheci-
mento,
PARK começa a definir o Jornalismo
a partir
do que tem de diferente, do que lhe é
específico
como forma de conhecimento da
realidade.
Embora
admita a distinção entre tipos de
conhecimento,
o sociólogo norte-americano
não
avança neste aspecto muito além do que
JAMES já
havia realizado ao distinguir entre
um
“conhecimento de” utilizado no cotidi-
ano e um
“conhecimento sobre”, sistemático
e
analítico, como o produzido pelas ciências.
Para
situar o Jornalismo, PARK vai propor
a
existência de uma gradação entre as duas
espécies
de conhecimento e colocar a notícia
num nível
intermediário entre elas.
Este tipo
de diferenciação do Jornalismo
a partir
do grau de profundidade que alcança
comparativamente
à Ciência ou à História é
admitida
pelos próprios jornalistas. Ao fa-
zerem
comparações entre o seu trabalho e o
dos
cientistas, os jornalistas costumam suge-
rir esta
forma de gradação. Quando não se
refere à
profundidade de análise, a gradação
pode
referir-se também à velocidade da pro-
dução, e
o Jornalismo já foi definido como a
História
escrita à queima-roupa.
A
comparação quantitativa dos atributos
do
Jornalismo em relação à Ciência ou à
História
pode ser útil para elucidar algumas
das suas
diferenças, mas parece insuficiente
para
definir o que ele tem de específico. Daí
que tenha
surgido uma terceira abordagem,
que dá
mais ênfase não ao que o Jornalismo
tem de
semelhante, mas justamente ao que
ele tem
de único e original. Para esta ter-
ceira
abordagem, o Jornalismo não revela
mal nem
revela menos a realidade do que a
ciência:
ele simplesmente revela diferente. E
ao
revelar diferente, pode mesmo revelar as-
pectos da
realidade que os outros modos de
conhecimento
não são capazes de revelar.
Além
desta maneira distinta de produ-
zir
conhecimento, o jornalismo também tem
uma
maneira diferenciada de o reproduzir,
vinculada
à função de comunicação que lhe
é
inerente. O Jornalismo não apenas repro-
duz o
conhecimento que ele próprio produz,
reproduz
também o conhecimento produzido
por
outras instituições sociais. A hipótese
de que
ocorra uma reprodução do conheci-
mento,
mais complexa do que a sua simples
transmissão,
ajuda a entender melhor o pa-
pel do
Jornalismo no processo de cognição
social.
Mas, para tornar aceitável esta ter-
ceira
abordagem, é necessário compartilhar
alguns
dos seus pressupostos.
3
Pressupostos do jornalismo
como
conhecimento
Além do
pragmatismo que orientou Ro-
bert
PARK, diversas outras correntes teóri-
cas
oferecem bases de apoio não só para se
aceitar
como também para se definir a espe-
cificidade
do Jornalismo enquanto conheci-
mento.
As
epistemologias críticas, que nas últi-
www.bocc.ubi.pt
4 Eduardo
Meditsch
mas
décadas têm se dedicado a desmistificar
o
preceito positivista da infalibilidade da Ci-
ência, e
a demonstrar o caráter cultural e his-
tórico de
toda a forma de conhecimento, con-
tribuíram
para destruir o ideal de uma ver-
dade
única e obrigatória, e principalmente
para
estabelecer os limites lógicos de qual-
quer
reivindicação de objetividade. Ao rela-
tivizarem
as verdades científicas, estas cor-
rentes
críticas permitiram também a aceita-
ção de
outras verdades como eventualmente
válidas e
relativas, de acordo com os seus
pressupostos
e objetivos.
Contribuíram
para esta nova visão o extra-
ordinário
desenvolvimento da compreensão
das
linguagens, também elas, enquanto pro-
dutos
históricos e culturais. O estudo do dis-
curso,
que se interessa pela utilização con-
creta das
linguagens, demonstrou que todo
o
enunciado que se refere à realidade, ao
refletí-la
de certa maneira, também necessa-
riamente
a refrata de certa maneira (BAKH-
TIN,
1929).
Por este
caminho, procura-se distinguir
a verdade
que um enunciado pode conter
da
realidade mesma, a realidade referente
que se
encontra fora do enunciado. Falar
de “a
verdade”, enquanto substantivo, atri-
buto
coisificado, assim vai perdendo o sen-
tido. Mais
apropriado será se falar no adje-
tivo, no
enunciado “verdadeiro”. E poderão
existir
muitos enunciados verdadeiros, even-
tualmente
até contraditórios entre si, ainda
que cada
um coerente com seus pressupos-
tos,
porque nenhum enunciado é capaz de es-
gotar a
realidade inteira.
Os
diferentes gêneros de discurso vão
abordar a
realidade de diferentes maneiras,
definindo
verdades diversas, cada uma perti-
nente a
um objetivo ou a uma situação. Os
argumentos
validados num campo do saber
poderão
ser considerados absurdos em ou-
tro. Ao
mesmo tempo, grande parte do que
costuma
ser considerado descoberto e sabido
hoje, por
nossa civilização, provavelmente é
ignorado
por nove entre dez seres humanos
civilizados.
Os
auditórios a que se dirigem os dife-
rentes discursos
também tornam mais com-
plexa a
questão do saber em nossa sociedade.
A
sociologia e a antropologia do conheci-
mento, ao
se debruçarem sobre o cotidiano
das
pessoas comuns, e não apenas sobre os
relatos
dos sábios, reforçaram a idéia de que
a metodologia
científica não é o único modo
de
conhecer e provavelmente sequer o mais
importante
para a nossa sobrevivência indi-
vidual e
de nossa existência gregária. Di-
versos
tipos de conhecimentos circulam em
diversas
redes sociais (BERGER & LUCK-
MANN, 1966).
Essa descoberta não signi-
fica uma
vitória do irracionalismo, que apon-
taria
para o retorno a um mundo assombrado
pelos
demônios, como na Idade Média des-
crita por
Carl Sagan. Pelo contrário, aponta
para a
necessidade de uma Razão mais refi-
nada, que
dê conta da extrema complexidade
do mundo,
que cada vez mais se expõe a nós
e com
isso desafia todos os nossos parâme-
tros.
Entre os
fenômenos mais complexos com
que nos
deparamos hoje está o funciona-
mento do
cérebro humano. O conhecimento
sobre o
cérebro tem avançado em progressão
geométrica
nas últimas décadas, e a noção da
sua
complexidade tem aumentado na mesma
proporção.
Já há algum tempo, pensadores
como o
pedagogo Paulo Freire vinham aler-
tando
para a evidência de que a abertura per-
manente é
o que distingue o cérebro humano
do
cérebro dos animais. É essa abertura o
que
determina a nossa capacidade infinita de
www.bocc.ubi.pt
O
jornalismo é uma forma de conhecimento?
5
aprendizagem
e o que nos faz superar con-
tinuamente
qualquer obstáculo a esta apren-
dizagem,
inclusive os estabelecidos por nós
mesmos,
como indivíduos ou como coletivi-
dade. As
concepções fixas e os paradigmas
estanques
são alguns destes obstáculos que
temos
superado.
Paulo
Freire também advertia para o fato
de que o
saber não pode ser transmitido. Ob-
servava
que quando qualquer tipo de infor-
mação é
comunicada de uma pessoa a ou-
tra com
sucesso, isto implica que ela não foi
apenas
transferida, como seria de uma dis-
quete
para outra num computador, mas que
foi
re-conhecida
pela
pessoa que a recebeu.
O cérebro
humano não é um recipiente onde
se possa
depositar conhecimentos: a apren-
dizagem
implica numa operação cognitiva,
onde quem
aprende tem um papel tão ativo
quanto
quem ensina. Assim, tanto quem en-
sina
quanto quem aprende não se limitam
a
reproduzir um saber que existia anterior-
mente a
seus atos, mas
re-criam
este
conhe-
cimento
nos próprios atos de aprender e de
ensinar.
Desta forma, pode-se afirmar que o
conhecimento
não se transmite, antes se
re-
produz
.
A moderna
ciência cognitiva, que já conta
com um
conhecimento mais aproximado do
funcionamento
do cérebro, confirma esta in-
tuição
dos pedagogos: a comunicação está
indissoluvelmente
ligada à cognição (SPER-
BER &
WILSON, 1986). Nosso equipa-
mento
cognitivo não registra nem arquiva
informações
tal qual as recebe, antes as
processa,
classifica e contextualiza, recons-
truindo a
informação recebida a partir de es-
quemas de
interpretação e informações pré-
vias
sobre o tema, o emissor e a situação co-
municativa.
O esquema clássico da comu-
nicação
como a transferência mecânica de
uma
mensagem do emissor ao receptor, por
meio de
um processo singelo de codificação
e
descodificação, está completamente supe-
rado pelo
conhecimento atual do cérebro hu-
mano.
Para dar um só exemplo, a emoção,
antes tão
desprezada pelo ideal de objetivi-
dade
científica, e classificada como “ruído”
no ideal
mecânico da comunicação de men-
sagens,
vai aparecer agora como um com-
bustível
imprescindível à maquinaria da ra-
zão
humana (DAMÁSIO, 1994).
A intensa
pesquisa que vem sendo reali-
zada no
campo da inteligência artificial, no
caminho
de criar máquinas que pensem, tem
contribuído
também para elucidar de certa
forma a
maneira como nós pensamos, e mexe
em nossos
juízos de valor sobre o que seja a
maneira
mais correta de pensar. Cada obstá-
culo
encontrado pelo computador para fazer
o que
fazemos chama a atenção dos cientis-
tas para
um recurso a mais das nossas pró-
prias
mentes, e contribui para a elucidação
de
maneira cada vez mais sofisticada de seu
funcionamento.
Os técnicos do M.I.T., que
desenvolvem
máquinas inteligentes, surpre-
endem o
mundo ao revelarem que são capa-
zes de
substituir especialistas em áreas tec-
nológicas
de ponta para muitos procedimen-
tos, mas
não conseguem criar nada aproxi-
mado ao
bom senso de uma criança de cinco
anos.
O
processo incessante de produção e
re-
produção
do
conhecimento depende não só
do
equipamento cognitivo dos indivíduos,
mas
também das possibilidades de sociali-
zação de
suas experiências. Por isso, cada
vez mais
se presta atenção no papel desem-
penhado
pelas instituições e pelas tecnolo-
gias
intelectuais disponíveis em cada socie-
dade e em
cada cultura. Diversos autores têm
demonstrado
as mudanças ocorridas nas for-
www.bocc.ubi.pt
6 Eduardo
Meditsch
mas de
pensar e de conhecer em conseqüên-
cia do
surgimento da escrita, de sua reprodu-
tibilidade
através da imprensa e, mas recen-
temente,
num processo que ainda estamos
vivendo,
da revolução eletrônica (GOODY,
1977;
ONG, 1986; LÉVY, 1990).
Com
tantas surpresas, com a descoberta
de tantas
limitações e ao mesmo tempo de
tantas
possibilidades novas no que já conse-
guimos
saber, não é aconselhável descartar
a priori
qualquer das formas disponíveis de
conhecer
e
re-conhecer
o mundo,
por mais
limitada
e singela que possa parecer. Daí a
necessidade
de se compreender melhor como
funciona
o Jornalismo como modo de conhe-
cimento,
e de investigar até que ponto ele não
será
capaz de nos revelar aspectos da reali-
dade que
não são alcançados por outros mo-
dos de
conhecer mais prestigiados em nossa
cultura.
4
Características do jornalismo
como
conhecimento
Ao
utilizar a distinção entre “conhecimento
de” e
“conhecimento sobre”, o primeiro sin-
tético e
intuitivo, o segundo sistemático e
analítico,
dentro da tradição do pragma-
tismo,
Robert PARK observa que o Jorna-
lismo
realiza para o público as mesmas fun-
ções que
a percepção realiza para os indi-
víduos.
Conforme Nilson LAGE (1992:14-
5), o
Jornalismo descende da mais antiga
e singela
forma de conhecimento – só que,
agora,
projetada em escala industrial, orga-
nizada em
sistema, utilizando fantástico apa-
rato
tecnológico”.
Adelmo
GENRO FILHO (1987:58), outro
pesquisador
brasileiro que se debruçou sobre
esta
questão, também ressalva que o Jorna-
lismo
como gênero de conhecimento difere
da
percepção individual pela sua forma de
produção:
nele, a imediaticidade do real é
um ponto
de chegada, e não de partida. Esta
ressalva
é importante para se discutir os pro-
blemas do
Jornalismo como forma de conhe-
cimento e
de seus efeitos. No entanto, ao se
fixar na
imediaticidade do real, o Jornalismo
opera no
campo lógico do senso comum, e
esta
característica definidora é fundamental.
A partir
dela, pode-se questionar até que
ponto o
Jornalismo como modo de conheci-
mento
pode ser rigoroso. O conhecimento
do senso
comum foi até bem pouco tempo
desprezado
pela teoria, uma vez que toda a
ciência
moderna se constituiu com base na
sua
negação. Mas, na medida em que as
ciências
humanas passaram a valorizar a ob-
servação
do cotidiano para o desvendamento
das
relações sociais, o que era visto como "ir-
relevante,
ilusório e falso"começou a apare-
cer não
só como um objeto digno de conside-
ração
pela teoria do conhecimento mas, em
última
análise, como o seu objeto principal
(SANTOS,
1988:8).
Conforme
BERGER & LUCKMANN
(1966:40),
o senso comum corresponde a
uma
atitude cognitiva percebida como natu-
ral.
"A atitude natural é a atitude da consci-
ência do
senso comum precisamente porque
se refere
a um mundo que é comum a mui-
tos
homens. O conhecimento do senso co-
mum é o
conhecimento que eu partilho com
os outros
nas rotinas normais, evidentes da
vida
cotidiana". Além disso, a atitude cogni-
tiva
natural estabelece uma certa percepção
da
realidade como dominante:
"Comparadas
à realidade da vida cotidi-
ana, as
outras realidades aparecem como
campos
finitos de significação, enclaves
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O
jornalismo é uma forma de conhecimento?
7
dentro da
realidade dominante marcada
por
significados e modos de experiên-
cia delimitados.
A realidade dominante
envolve-as
por todos os lados, por as-
sim
dizer, e a consciência sempre retorna
à
realidade dominante como se voltasse
de uma
excursão”. "Todos os campos fi-
nitos de
significação caracterizam-se por
desviar a
atenção da realidade da vida
cotidiana.
(...) É importante, porém,
acentuar
que a realidade da vida cotidi-
ana
conserva a sua situação dominante
mesmo
quando estes ’transes’ ocorrem.
Se nada
mais houvesse, a linguagem seria
suficiente
para nos assegurar sobre este
ponto. A
linguagem comum de que dis-
ponho
para a objetivação de minhas ex-
periências
funda-se na vida cotidiana e
conserva-se
sempre apontando para ela
mesma
quando a emprego para inter-
pretar
experiências em campos delimita-
dos de
significação"(BERGER & LUCK-
MANN,
1966:43-4).
É o fato
de operar no campo lógico da re-
alidade
dominante que assegura ao modo de
conhecimento
do Jornalismo tanto a sua fra-
gilidade
quanto a sua força enquanto argu-
mentação.
É frágil, enquanto método analí-
tico e
demonstrativo, uma vez que não pode
se
descolar de noções pré-teóricas para re-
presentar
a realidade. É forte na medida em
que essas
mesmas noções pré-teóricas ori-
entam o
princípio de realidade de seu pú-
blico,
nele incluídos cientistas e filósofos
quando
retornam à vida cotidiana vindos de
seus
campos finitos de significação. Em con-
seqüência,
o conhecimento do jornalismo
será
forçosamente menos rigoroso do que o
de
qualquer ciência formal mas, em compen-
sação,
será também menos artificial e esoté-
rico.
Evidentemente,
como todo conhecimento,
o senso
comum não é tão democrático como
sugere o
termo. O conhecimento é repartido
socialmente,
devido ao simples fato do indi-
víduo não
conhecer tudo o que é conhecido
por seus
semelhantes, e vice-versa, processo
que culmina
em sistemas de perícia extra-
ordinariamente
complexos. A distribuição
social de
conhecimentos, desta forma, não
se dá
apenas em termos quantitativos (uns
conhecem
mais do que outros), mas tam-
bém
qualitativos (conhecem coisas diferen-
tes).
Cada campo de conhecimento é com-
partilhado
por um auditório específico. A
questão
dos auditórios, assim como a dos
campos
lógicos, estabelece diferenças entre
o modo de
conhecimento das ciências e do
Jornalismo.
A
linguagem formal dos cientistas
justifica-se
por sua universalidade, a univer-
salidade
ideal de seu auditório. Porém, esta
universalidade
será igualmente formal, uma
universalidade
de direito mas não de fato,
uma vez
que esta linguagem só circula por
determinadas
redes e cria uma incomunica-
ção
crescente entre os dialetos das diversas
especialidades.
Neste sentido, quanto mais
as
ciências produzem conhecimento, mais
tornam
opaco este conhecimento (VIEIRA
PINTO,
1969:165-6). Para penetrar nesta
opacidade,
é necessário também penetrar na
rede
institucional que a mantém, através dos
processos
pedagógicos específicos.
Já o
ideal de universalidade do Jornalismo
caminha
em outra direção. O auditório uni-
versal
que idealmente persegue refere-se a
uma outra
rede de circulação de conheci-
mento,
constituída pela comunicação para
devolver
à realidade a sua transparência co-
www.bocc.ubi.pt
8 Eduardo
Meditsch
letiva. É
uma universalidade de fato, em-
bora
precária, porque só estabelecida institu-
cionalmente
de forma indireta e imperfeita,
tal e
qual o espaço público pressuposto pelo
ideal
democrático que a precede e a requer.
Sua
amplitude é também limitada em outra
direção,
a intenção do emissor na delimita-
ção do
universo do público alvo. Mas é na
preservação
deste auditório ideal que o Jor-
nalismo
encontra uma de suas principais jus-
tificações
sociais: a de manter a comunicabi-
lidade
entre o físico, o advogado, o operário
e o
filósofo. Enquanto a ciência evolui rees-
crevendo
o conhecimento do senso comum
em
linguagens formais e esotéricas, o Jorna-
lismo
trabalha em sentido oposto.
Além da
questão do rigor, outra crítica que
comumente
se faz ao Jornalismo é a de que
ele não
seria tão capaz de revelar o novo
como a
ciência. Partindo de premissas re-
tiradas
necessariamente do senso comum, a
argumentação
da notícia parte do que o au-
ditório
já sabia, ou era suposto saber. "Se o
avião
caiu, é claro que existia o avião e que o
avião
pertence à categoria das coisas capazes
de
cair"(LAGE, 1979:41). Em virtude disto,
a
novidade contida numa notícia é limitada.
Como propõe
VAN DIJK (1980:176), esta
novidade
"é a ponta de um
iceberg
de
pressu-
posições
e, em consequência, da informação
previamente
adquirida”.
Esta
constatação sugere que o conheci-
mento
proporcionado pelo Jornalismo tem
um duplo
papel na construção do senso
comum, em
que a revelação da novidade
refere-se
a apenas um aspecto. A compreen-
são da
notícia envolve o processamento "de
grandes
quantidades de informação estrutu-
radora,
repetida e coerente, que sirva como
base para
ampliações mínimas e outras mu-
danças em
nossos modelos do mundo"(VAN
DIJK,
1980:248). O Jornalismo serve ao
mesmo
tempo para conhecer e reconhecer.
Por outro
lado, a revelação da novidade é
um dado
estrutural da retórica do Jornalismo
- a
conclusão a que conduz a sua argumenta-
ção. A
forma com que chega a esta novidade
também é
diferente daquela utilizada pela ci-
ência.
Enquanto a ciência, abstraindo um as-
pecto de
diferentes fatos, procura estabele-
cer as
leis que regem as relações entre eles,
o
Jornalismo, como modo de conhecimento,
tem a sua
força na revelação do fato mesmo,
em sua
singularidade, incluindo os aspectos
forçosamente
desprezados pelo modo de co-
nhecimento
das diversas ciências.
Como
propusemos em trabalho anterior,
no método
científico a hipótese pressupõe
uma experimentação
controlada, isto é, um
corte
abstrato na realidade através do isola-
mento de
variáveis que permita a obtenção
de
respostas a um questionamento baseado
em
sistema teórico anterior. O Jornalismo,
por sua
vez, não parte de uma hipótese nem
de sistema
teórico anterior, mas da observa-
ção não
controlada (do ponto de vista da me-
todologia
científica) da realidade por parte
de quem o
produz. Também se diferencia
das
ciências pelo tipo de corte abstrato que
propõe. O
isolamento de variáveis é substi-
tuído
pelo ideal de apreender o fato de todos
os pontos
de vista relevantes, ou seja, em sua
especificidade
(MEDITSCH, 1990:72).
GENRO
FILHO (1987:163) apóia-se nas
categorias
hegelianas do
universal
,
particu-
lar
e
singular
para
definir o modo de co-
nhecimento
produzido socialmente pelo Jor-
nalismo:
"...o
critério jornalístico de uma informa-
ção está
indissoluvelmente ligado à re-
produção
de um evento pelo ângulo de
www.bocc.ubi.pt
12
Eduardo Meditsch
conhecimento
implica também em aumen-
tar a
exigência sobre a formação profissional
dos
jornalistas, que deixam de ser meros co-
municadores
para se transformarem em pro-
dutores e
reprodutores de conhecimento.
Por fim,
o conhecimento da realidade é
uma
questão tão vital para os indivíduos e
para as
sociedades que, se o jornalista não é
apenas
quem o comunica, mas também quem
o produz
e o reproduz , deve estar subme-
tido a um
controle social e a uma avaliação
técnica
mais próxima e mais permanente. A
questão
do conhecimento que o jornalismo
produz e
reproduz e de seus efeitos pode ser
demasiado
estratégica para a vida de uma so-
ciedade
para ser controlada exclusivamente
pelos
jornalistas como grupo profissional ou
pelas
organizações onde trabalham.
8
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